27 de fevereiro de 2015

O que eu assisti nessa sexta feira #31 - O Destino de Júpiter


Jupiter Jones (Mila Kunis) é a descendente de uma linhagem que a coloca como a próxima ocupante do posto de Rainha do Universo. Sem saber disto, ela segue sua vida pacata trabalhando como empregada doméstica nos Estados Unidos, país onde vive após deixar a Rússia. Um dia, ela recebe a visita de Caine (Channing Tatum), um ex-militar alterado geneticamente que tem por missão protegê-la a todo custo e levá-la para assumir seu lugar de direito.

Título                   Jupiter Ascending (Original)

Ano produção    2015

Dirigido por        Andy Wachowski, Lana Wachowski

Estreia                  5 de Fevereiro de 2015 ( Brasil )

Duração               127 minutos

Gênero                 Ação Aventura Fantasia

Países                   Estados Unidos da América



Bom dia, você que fez um filme foda, marco na história do cinema, e depois deixou os intestinos comandarem sua imaginação.

Vamos ao cinema?



O DESTINO DE JÚPITER

Explosões, botas que fazem voar, alienígenas que mudam de forma, máquinas modernas e potentes, planetas habitados com tecnologia superior. Com essa mistura, e uma dupla de diretores que sabe trabalhar com imagens muito bem, O Destino de Júpiter tinha tudo para ser um grande filme, certo? Certo, tinha. Mas, infelizmente, não foi o caso.


A ação é boa, os efeitos são fantásticos, o elenco é competente, mas o roteiro...
Primeiro, porque já começa sua premissa com o velho clichê de herdeira do trono perdida na Terra descobre o mundo fantástico e vai reclamar o que lhe pertence. Ok, clichês não são necessariamente ruins, eles fazem parte do imaginário popular e podem render grandiosas histórias. Mas, aqui, é o pontapé inicial para uma série de cenas de ação, uma atrás da outra, entremeadas por alguns diálogos ou confusos, ou chatos, ou bobos; ou ambos.


O romance forçado que acontece é... forçado. Há a tentativa de utilizar de um humor em alguns momentos que, além de não ser em nada engraçado, quebra totalmente o clima proposto pela trama.

Os personagens também não se sobressaem, com destaque especial para o vilão, interpretado pelo ótimo Eddie Redmayne, que foi destruidor em A Teoria de Tudo, mas que aqui vive um sujeito apático, querendo ser malzinho, meio bravinho, e com uma cara branca de peixe morto que nem pena dá. Ainda por cima **INÍCIO DO SPOILER** Sean Bean não morre **FIM DO SPOILER**.

Em certo ponto do filme, surge uma questão muito interessante, algo que realmente remete à boa ficção científica, uma questão social que reflete nossa realidade em alguns aspectos, mas isso é simplesmente pouco trabalhado, como só um detalhe inútil, e aí a coisa degringola de vez.

Apesar de muito bem produzido, tecnicamente impecável, O Destino de Júpiter acaba sendo um filme cansativo, com um roteiro pobre e personagens sem nenhum carisma. O final é tão ruim como todo o resto e saímos do cinema com a certeza que seria melhor ir ver o filme do Pelé.


Até mais, corra para as montanhas,

é hora da colheita.

Um comentário:

  1. Eu fiquei louca pra assistir quando vi o trailer, mas depois que comecei a ler as críticas desanimei. É uma pena terem estragado algo que tinha tudo para ser um grande sucesso.
    Foi igual o último Transformers, se bem que aquilo foi o extremo, eles conseguiram estragar algo que dá certo a anos.

    Coitado Sean Bean todo mundo só quer ver ele morrer, kkkkkkkkkkk

    Bjs
    www.cladassombras.blogspot.com.br

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