20 de fevereiro de 2015

O que eu assisti nessa sexta feira #30 - O Homem de Aço




Há anos enviado de Krypton, um avançado planeta alienígena, à Terra, Clark sofre com a derradeira questão: Por que estou aqui? Moldado pelos valores de seus pais adotivos, Martha e Jonathan Kent, Clark logo descobre que ter super-habilidades significa tomar decisões muito difíceis. Mas quando o mundo mais precisa de estabilidade, ele é atacado. E agora, suas habilidades serão usadas para manter a paz ou partir para um tudo ou nada?

Título                   Man of Steel (Original)

Ano produção    2013

Dirigido por        Zack Snyder

Estreia                  12 de Julho de 2013 ( Brasil )

Duração               142 minutos

Gênero                 Ação, Aventura, Fantasia, Ficção, Científica



Países                   Canadá, Estados Unidos da América, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte

Bom dia, crianças vindas de outro planeta. Depois de um longo hiato injustificado, estou de volta. Hoje é dia de cinema!!

Nessa sexta-feira quente e quase chuvosa, vamos falar da volta do Superman aos cinemas.


Zack Snyder está entre meus diretores favoritos. Claro que não no nível A+, onde estão Scorsese, Tarantino, Kubrick, entre outros, mas em um lugar bem especial. Snyder sempre chamou minha atenção por possuir uma assinatura visual muito forte e muito interessante. Em 300, por exemplo, a qualidade visual é tudo, diferente de obras como “Cães de Aluguel”, que se sustentam apenas pelo roteiro, onde a técnica cinematográfica em si é um mero detalhe. “O Homem de Aço” é um filme onde eu não consegui enxergar a assinatura do diretor que tanto gosto(pode ser vergonhoso, mas eu queria ver o Superman em slow motion), não que isso seja um demérito, mas significa algo, se bom ou ruim: veremos.



O filme começa com uma representação de Krypton que é densa, sombria, e visualmente deslumbrante – característica de Snyder. Os acontecimentos iniciais explicam satisfatoriamente o envio do pequeno Kal-El à terra, e os questionamentos eventualmente suscitados são respondidos em um momento mais à frente.


Após uma excelente introdução, somos apresentados a um Clark Kent já adulto, procurando respostas, procurando sua própria identidade. Em paralelo, flash back’s mostram momentos chave de sua infância e adolescência. São trechos curtos, bem filmados, e que poderiam ser mais explorados em detrimento das longas sequências de ação que vêm a seguir.


O momento em que Clark/Kal-El encontra as respostas pelas quais ansiou por toda sua vida é bom, e responde perguntas que o espectador também se faz nos primeiros minutos de projeção. O modo como ele conhece a repórter Louis Lane também é interessante, se diferenciando da história narrada nos filmes clássicos, tornando-a mais verossímil.

A partir daí, a ameaça, representada pelo fanático General Zod, toma conta do filme até o fim. Então a crise de identidade do protagonista é deixada em segundo plano, e somos tomados de assalto por uma sequencia de sequências de ação desenfreada por um longo período. O que mantêm a qualidade do filme é a maestria como tais cenas de ação são conduzidas, com uma técnica competente, as sequencias empolgam, são bem executadas e exibidas em um visual claro e belo. Mérito do diretor.

O desfecho é bom e deixa uma esperança de um filme da Liga da Justiça com a direção de Snyder.


 O Homem de Aço não é um filme excepcional como outras obras do diretor, mas é um bom filme, e mostra que Zack Snyder sabe fazer um filme grandioso, sabe destruir uma cidade de uma forma visualmente agradável, e sabe que cuecas são usadas por baixo das calças e não o contrário.


Que venha Man of Steel II.



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