12 de dezembro de 2014

O que eu assisti nessa sexta feira #28 - Gravidade


Sandra Bullock interpreta a Dra. Ryan Stone, uma brilhante engenheira médica em sua primeira missão espacial, ao lado do veterano Matt Kowalsky (George Clooney) no comando de seu último voo antes da aposentadoria. Em uma operação de rotina fora da nave, o desastre acontece. A nave é destruída, deixando Stone e Kowalsky à deriva no espaço, ligados um ao outro apenas por um cabo. Um silêncio ensurdecedor diz que eles perderam qualquer contato com a Terra - e qualquer chance de resgate. O medo vira pânico, consumindo rápido o pouco oxigênio que resta. O único meio de voltar pra casa talvez seja se jogar de vez na aterrorizante vastidão do espaço.


Título                   Gravity (Original)

Ano produção    2013

Dirigido por        Alfonso Cuarón

Estreia                  11 de Outubro de 2013 ( Brasil )

Duração               90 minutos

Gênero                 Ficção Científica;  Thriller

Países                   Estados Unidos da América, 
Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte



Bom dia, você que se perdeu no espaço e agora tem que dar um jeito de voltar à terra. Bem vindo ao mundo fantástico do cinema.



GRAVIDADE

Gravidade é um filme que fez alvoroço no 86th Academy Awards, conseguindo 10 indicações, das quais venceu 7. Com um elenco pequeno e um clima intimista, Afonso Cuarón trouxe um novo fôlego à Space Opera nos cinemas.
Na trama, após um acidente trágico durante um trabalho de reparo fora da nave, a Dra. Ryan Stone se vê sozinha e perdida no espaço, com poucas chances e condições de escapar com vida.

Gravidade é um filme tenso, claustrofóbico. Ainda assim, em um ritmo lento, o que deixa tudo mais angustiante. Sandra Bullock passa a maior parte do filme sozinha em cena, e ainda assim a coisa não fica cansativa, o suspense e a expectativa continuam durante toda a exibição e sua interpretação é excelente.
Tecnicamente, a obra é impecável, com imagens belíssimas e enquadradas com perfeição. Gravidade é um deslumbre aos olhos e ouvidos.

O foco na personagem principal é muito humano, e testemunhamos Ryan Stone superar não apenas suas limitações técnicas, mas também seus demônios internos.


O filme é mais que uma ficção científica ou um thriller de trincar os dentes, apesar de também ser tudo isso, mas, primordialmente, trata-se de uma jornada pessoal de transformação e ressureição.

O desfecho é simples, sem exageros e sem explicações em demasia, e a duração curta do filme garante que não haja barrigas nem “encheção de linguiça” desnecessária.

Gravidade é um filme para se ver com as luzes apagadas e os olhos bem abertos, porque você não vai querer perder um frame sequer.


Até mais, crianças.

E usem o oxigênio com moderação..

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